terça-feira, 29 de setembro de 2015

Maurício de Sousa e Ziraldo


Mauricio Araújo de Sousa




           Filho de dois poetas, Antônio Maurício de Souza e de Petronilha Araújo de Souza, Maurício de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo.
Desde novo, rabiscava e desenhava em seus cadernos e mesmo um pouco crescido, fazia cartazes para os comerciantes de Mogi das Cruzes, onde passou boa parte de sua vida. Com 19 anos veio para a Capital e trabalhou por cinco anos no jornal Folha da Manhã, escrevendo nas páginas policiais.
           Mesmo escrevendo reportagens policiais, ele criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu, em 1959. E a partir dai, com Bidu e Franjinha em tiras semanalmente publicadas no Folha da Manhã, ele começou a criar os demais personagens. E então, pela editora Abril em 1970, ele criou a revistinha Mônica.
           Dezesseis anos depois de criar a revista, ele saiu da Editora abriu e foi para a Editora Globo. Em 2006, foi para a editora Panini, levando consigo todos os seus personagens.
Hoje entre tiras de jornais e quadrinhos, suas criações chegam a 50 países e batem o numero de 1 bilhão de publicações


Ziraldo



"Desde que nasci, isto é, desde quando tenho consciência de minha existência, desenhava em todos os lugares, na calçada, nas paredes, na sala de aula. Posso afirmar que a minha infância foi muito boa. Rodei ppião, joguei bola de gude. Achei ótimo brincar de cabra-cega, pular carniça (brincadeira também chamada de "pula-sela"), soltar pipa. Tudo por minha conta. Foi um barato! Fui muito feliz, se tivesse sofrido um pouquinho mais, tava ai escrevendo romances poderosos".

Nascido no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Ziraldo Alves Pinto, o primogênito de sete filhos, tem esse nome por causa de uma combinação dos nomes de seus pais, Zizinha e Geraldo.
Ziraldo ficou famoso nos anos 60 quando no Brasil, foi lançada uma revista feita toda por um único autor, era a Turma do Pererê. Durante a Ditadura Militar, juntou-se com outros autores e criou o PASQUIM, que até hoje deixa saudades entre uma legião de leitores. Assim como também seus quadrinhos The Supermãe e Mineirinho – o comequieto. Mas além de cartunista e cartazista, ele também é pintor, escritor, jornalista, teatrólogo, caricaturista e chargista.
Nunca poderemos esquecer-nos do mais famoso personagem criado por ele. O menino maluquinho. Garoto travesso que conquistou nossos corações e teve varias versões além daquela de personagem do livro. Ele virou história em quadrinho, virou game, virou até um filme.
Ufa! Que homem de sucesso. Trabalha tanto, que seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas. Mas se a curiosidade aumentou, dá uma olhada no site dele, tem diversas informações.



Rudolph Dirks e Walt Disney

Rudolph Dirks




Nasceu na Alemanha em 26 de fevereiro de 1877, mas aos 7 anos mudou-se para Chicago com sua família. Foi pioneiro no uso de balões nos diálogos de seus personagens. Criou em 1897 a historieta The katzenjammer kids. Os personagens representam de algum modo, a guerra contra qualquer tipo de autoridade.
Mesmo que de inicio, ele não tenha feito o uso de diálogos em suas tiras, logo seus personagens estavam falando um cômico idioma anglo-germanico, publicando no Journal de William Randolph Hearst. Mas quando ele passou a colaborar no Word, concorrente, Hearst o levou a justiça pela publicação da historieta. Dirks, pode publicar sua história em outro jornal, mas teve que mudar o titulo da história, que passou a chamar em 1914 Hans and Fritz, mas não durou muito e o titulo da história virou The Capitain and the kids, por causa do sentimento anglo germânico no período da Primeira Guerra Mundial.
O sucesso das séries, foi tão grande que até hoje elas são publicadas, por duas editoras diferentes. Aqui no Brasil, as duas chegaram com o mesmo nome, Os Sobrinhos do capitão. A revista Capitão Z, também publicou os personagens de Rudolph Dirks em 1961.

Walter Elias Disney


        Walter Elias Disney nasceu no dia 5 de dezembro de 1901, na cidade de Chicago, Estados Unidos. Filho da professora Flora Call Disney e do empreiteiro Elias Disney.
        Desde a infância Walter tem revelado seu dom para a arte de desenhar, na adolescência entrou para um instituto de artes na cidade do Kansas. Com 18 anos, tornou-se cartunista de propaganda e em seguida passou a produzir filmes de propagandas.
        Em 1923, deixou Kansas City e foi para Holllywood, levando consigo a técnica de um filme feito com desenhos animados e atores reais.  Junto com o irmão ele montou uma produtora e ofereceu seus filmes à distribuidora M. J. Winkler. Produziu “Alice” e logo após “O Coelho Oswald”.
        Em 1927, criou o ratinho mais famoso do mundo, que foi nomeado por sua esposa de “Mickey Mouse”, em seguida criou o “Pato Donald”, “Pluto” e “Pateta”. Recebeu seu primeiro Oscar com o filme Flowers and Tress. E em 1939, criou seu primeiro longa animado, “A Branca de Neve e os sete anões”, entregando a ele seu segundo Oscar. Logo atrás, vieram, Pinóquio, Fantasia e Bambi.
        Depois de ajudar na Segunda Guerra Mundial, com a produção de animações para uso nos treinamentos dos soldados, Walter Disney voltou com as produções e ai veio Cinderela.
        Em 1955, inaugurou na Califórnia o parque da Disneylândia, depois fundou o Instituto de artes profissionalizante em nível universitário em Valência.
        Walter Elias Disney faleceu em 1966, antes da inauguração do famoso parque Walt Disney World, na Flórida, em 1971.



Onomatopeia e onomatopaicas

        

      
        O que seria das nossas histórias em quadrinhos se não fossem aqueles nomes estranhos aparecendo, como se fossem barulhos? Pois é, vamos saber um pouco mais sobre eles?
        Esses nomes estranhos são chamado de ONOMATOPEIAS, que nada mais é que uma figura de linguagem que pertence ao grupo das figuras de palavras. São os sons representados por fonemas ou palavras e tem entendimento quase universal.

        Normalmente estão associadas com as ONOMATOPOSES, ação de criar palavras novas.  E podem variar de acordo com o idioma falado, por causa dos diferentes tipos de fonemas que as palavras possuem. E para não ficar por fora do assunto, temos também as palavras ONOMATOPAICAS, que são aquelas palavrinhas que se formaram, ou que tem na sua constituição onomatopeias. Ao dizermos que o cachorro faz AU AU e que o gato faz MIAU, estamos imitando os sons que eles produzem, mas também podemos dizer que eles estão a LATIR ou a MIAR. 

       Exemplos de onomatopeias:

TRRRIM, TRRIM = telefone tocando
SMACK = beijo
POW = batida, soco, porrada
TIC-TAC = relógio trabalhando
BUM! = explosão
SNIFF SNIFF = chorando
BANG,BANG = tiros
AUAU = latido
MIAU = miado de gato

GRRR = rugido de raiva

A história da HQ no Brasil



Existe uma grande discussão em torno do surgimento da primeira história em quadrinhos no mundo, como vimos em outro post aqui do Blog, foi nos Estados Unidos, com o Yellow Kid, que surgiu o primeiro quadrinho com formato consagrado hoje em dia, com balões de textos completando os desenhos. Mas podemos dizer que o Brasil já estava se preparando para isso com nosso conhecido ítalo brasileiro Ângelo Agostini.
Agostini, autor de desenhos de teor cômico, mas ainda assim de cunho crítico, utilizava-se em suas histórias dos cortes gráficos que viriam a ser um dos elementos determinantes na futura criação das histórias em quadrinhos.
Ângelo Agostini, produzia no Brasil em 1969, uma revista ilustrada, com personagens, que se tornaram pioneiros na história das HQ’S. A diferença entre a criação de Ângelo e de Richard é que as histórias ilustradas de um não continham balões e onomatopeias como as do outro, que apenas tinham textos, como se fossem legendas.
Aqui no Brasil, o que deu início às HQ’S, foram as histórias ilustradas de Agostini. Em 30 de janeiro de 1869 surgiu, então, a primeira história em quadrinhos brasileira, As Aventuras de Nhô Quim. Publicada pela revista Vida Fluminense, do Rio de Janeiro. A história ilustrada, contava em episódios, as desventuras de um homem simples do interior do Brasil. O primeiro capítulo possuía 20 imagens em páginas duplas e chamava-se “De Minas ao Rio de Janeiro”. 

Já no início do século XX, surgiram revistas para crianças que traziam quadrinhos de grandes sucessos, as mais conhecidas eram Tico-Tico e Sesinho. Mas a partir de da década de 60, chegaram às bancas, as revistas de quadrinhos que levaram osquadrinhos ao auge do sucesso, A Turma do Pererê, de Ziraldo e A Turma da Mônica, de Maurício de Sousa. 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A origem das histórias em quadrinhos





Nos últimos anos, a onda de livros, tenta encontrar na teoria da evolução, explicação para a compulsão humana por contar e ouvir histórias.
Pensando no sentido amplo das histórias em quadrinhos, que é o de narrar por meio de sequências de desenhos, podemos perceber que a origem deste conceito é bem antiga.  Afinal, desde os tempos primórdios, lá na pré história, os homens contavam suas vidas através de sequências desenhadas nas paredes das cavernas, e assim descobrimos um pouco do inicio do mundo.
Mas podemos dizer que a primeira HQ, foi criada pelo norte americano Richard Felton Outcault, em 1895. Ele foi responsável pelo enorme sucesso de Yellow Kid, O menino amarelo. Essa tirinha causou uma enorme briga entre os jornais dos Estados Unidos, para ver quem iria publicá-las.
Com este querido personagem criou-se um novo gênero de leitura. Histórias recheadas de aventuras e imagens, cheia de balões com textos e tudo bem fragmentado em quadros sequênciados.
Depois que o Yellow Kid surgiu na América do norte, as historias em quadrinhos começaram a fazer sucesso também no Ocidente e na Europa e a partir daí surgiram alguns cartunistas célebres.
No início do século XX, os quadrinhos passaram a ser indispensáveis nas páginas dos jornais. Nesta mesma época, surgiu o personagem Krazy kat, criado por George Herriman, abrindo assim, um novo olhar para as histórias com animais sendo personagens centrais, como o Gato Félix, de Pat Sullivan e Mickey Mouse de Walt Disney.
Nos anos que se seguiram, foram criados outras histórias, e muitos outros personagens, assim como o Tintin do autor belga Hergé, Betty Boo de Max Fleischer, Tarzan, de Harold Foster. E também X-men, Homem Aranha, Batman, Super-Homem, e os heróis da Marvel.
Claro que com o tempo as técnicas foram aperfeiçoadas, e assim, ganhamos diversos personagens fofos, corajosos, brigões, inteligentes, curiosos e engraçados. Assim como o Calvin e o Haroldo, a Mafalda e o mais querido cãozinho, Snoop junto com a turma do Charlie Brown, sempre dando lição de moral. Sem falar, na nossa divertida Turma da Mônica, mas esse é assunto para outra postagem!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Notícia urgente

Notícia importante!

Segundo o site OMELETE, a primeira prévia da nova HQ dos X-MEN, dá pistas de um possível fim da raça mutante.
Meu Deus e agora? O que será dos nossos queridos heróis mutantes?



Por Carolina Endo e Gustavo Yo